Confira dicas práticas de segurança para usar o PIX, novo meio de pagamento e transferência que funciona 24h ao dia e sem nenhum custo.

Criado pelo Banco Central, o PIX é o novo meio de pagamento que você pode usar para realizar transferências bancárias ou compras. Com a mesma finalidade das transferências TED e DOC, com o PIX, você faz qualquer tipo de transferência ou pagamento em qualquer dia da semana (inclusive feriados), 24h por dia e em tempo real, e ainda sem pagar nada por isso. A operação começou oficialmente no dia 16 de novembro de 2020.

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O PIX é gratuito entre pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEI). A intenção do Banco Central é que as pessoas possam realizar pagamentos e transferências de forma instantânea, e assim desburocratizar as transações bancárias. 

O PIX aumenta o risco de fraudes e golpes?

Não. Conforme Roberto Campos explica, o movimento que deve ser feito para diminuir o crime é transformar um dinheiro que não é rastreável em um dinheiro que é rastreável. Para conseguir fazer o PIX, você e a outra pessoa precisam ter conta em banco ou uma “chave PIX”, o que torna o dinheiro passível de monitoramento. 

Quanto mais frequente for o uso da ferramenta, menor será a circulação de dinheiro em espécie e menores serão as necessidades de bancos 24 horas abertos. Assim, os assaltos e roubos tentem a diminuir. Uma vez que o dinheiro é totalmente rastreável, os criminosos passam a ter um campo de ação muito mais limitado. Por causa disso, acredita-se que a tendência é diminuir esse tipo de crime, e não aumentar.

Dicas de segurança no uso do PIX

Confira os dados do destinatário

Para fazer uma transferência usando o PIX de forma mais rápida, você precisa da chave de cadastro da pessoa. Essa chave pode ser o CPF, o número de celular, e-mail ou uma chave aleatória (uma combinação de números gerada automaticamente).

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O PIX é seguro, mas para evitar erros, antes de fazer a transferência, confira as informações para ter certeza de que você está enviando o dinheiro para a pessoa certa. Se você validou a operação com algum dado diferente e o dinheiro foi para outra pessoa que não a que você queria enviar, o dinheiro não vai voltar para a sua conta. Neste caso, você só consegue o valor de volta se a pessoa que recebeu fizer a devolução.

Cadastre apenas uma chave por banco

Cadastre apenas uma chave por banco, mesmo que seja possível ter até cinco chaves na mesma instituição. Uma chave já basta e, dessa forma, você não fica limitado a um banco só, já que as chaves cadastradas devem ser únicas para cada instituição.

Se você tem conta em banco, cooperativa e corretora de valores, por exemplo, use seu telefone para um, seu e-mail para outro, seu CPF para outro… Se você tiver um quarto banco, você poderá cadastrar uma chave aleatória (número gerado pelo sistema).

Para não se confundir, anote no bloco de notas do seu celular ou num pedaço de papel na carteira qual é a chave de cada instituição financeira. Se você já cadastrou seu CPF, e-mail e telefone num único banco, você também pode alterar e solicitar o cancelamento das chaves.

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Confira o seu saldo em conta

Antes de fazer uma transação via PIX para alguém, veja se você tem saldo na conta, já que a transferência acontece em tempo real. Se o valor da transferência for maior do que o seu saldo, você vai acabar caindo no cheque especial, que tem taxas de juros altíssimas. 

Agora que você viu como o PIX é seguro, confira o Guia Completo sobre o PIX que preparamos para você saber tudo sobre o assunto. 

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